Sempre, constantemente, no pulso, um impulso: tic tic tic, tac tac tac. O Balancim dá sua força na relação de seu Ponteiro e dona Hora.
Os anéis que atestam a relação, comprovam diante dos sinos; no ponto: o encontro.
Créque... créque... créque: Acorda dona Corda. Determinada, envolve, resolve e sacode o mecanismo da relação.
- Pois não?
- Sabe tu, que esse namoro com esse sujeito não tem jeito, pois como eu bem sei existe um defeito. Portanto não enfeite, senão a paz não encontrarás: enfrentarás portanto um temor sem fim, toda hora e não acabará só assim o seu ódio de mim. Orgulho meu? Longe tu vás, ligeiro sem demora.
Uma longa pausa...
- Duas de suas horas passadas, dona Corda acorda, discorda de seu acordo feito entre nós, a sós...
- Minha cabeça fica a martelar com pensamentos em vão. Minh'angústia, que bate, rebate... (Sempre na pior hora) não aguento mais a solidão.
Segundo, minutos, horas se passam e as coisas não conseguem engrenar a contento. No quarto de Hora, nada se ouve além de um apertado desabafo: - Longe, distante ouço o tilintar de uma confissão apaixonada que aperta, ao tempo que atrasa meu coração.
Dias depois, a hora mais aguardada do casal se aproxima; durante a festa de seu Giácono, Ponteiro e Hora se movimentam no Relógio e eis que surge a oportunidade do encontro.
Hora, encontra-se com sacerdote Horácio. Em sua confissão de fé, o missionário promete dar uma mão na relação.
Os anéis que atestam a relação, comprovam diante dos sinos; no ponto: o encontro.
Créque... créque... créque: Acorda dona Corda. Determinada, envolve, resolve e sacode o mecanismo da relação.
- Pois não?
- Sabe tu, que esse namoro com esse sujeito não tem jeito, pois como eu bem sei existe um defeito. Portanto não enfeite, senão a paz não encontrarás: enfrentarás portanto um temor sem fim, toda hora e não acabará só assim o seu ódio de mim. Orgulho meu? Longe tu vás, ligeiro sem demora.
Uma longa pausa...
- Duas de suas horas passadas, dona Corda acorda, discorda de seu acordo feito entre nós, a sós...
- Minha cabeça fica a martelar com pensamentos em vão. Minh'angústia, que bate, rebate... (Sempre na pior hora) não aguento mais a solidão.
Segundo, minutos, horas se passam e as coisas não conseguem engrenar a contento. No quarto de Hora, nada se ouve além de um apertado desabafo: - Longe, distante ouço o tilintar de uma confissão apaixonada que aperta, ao tempo que atrasa meu coração.
Dias depois, a hora mais aguardada do casal se aproxima; durante a festa de seu Giácono, Ponteiro e Hora se movimentam no Relógio e eis que surge a oportunidade do encontro.
Hora, encontra-se com sacerdote Horácio. Em sua confissão de fé, o missionário promete dar uma mão na relação.
- Senhor sacerdote, não
aguento mais essa relação, às vezes acho que posso ficar com os parafusos
soltos, não aguento mais! Para fuso! Disfusa relação.
- Filha minha, esperai com
paciência a festa de Cronos, vosso Pai, pois tenho certeza que sua força divina
ajudará sua mãe compreender vosso amor com Ponteiro.
Pouco tempo depois, a
oportunidade se aproximara, eis que surge a oportunidade: a beata, mãe de Hora
está parada no ponto da celebração.
Na hora certa, Ponteiro e seu
amor Hora, aproximava-se com receio da senhora. Eis que como força do destino
dona Corda concorda com a relação entre dois corações.
A partir do dia prometido e
tão esperado nada mais foi com antes.
A ranzinza senhora sentiu um
toque mais que especial em seu ermo coração; finalmente dona Corda despertou de
sua paranoia.
Acorda o coração de dona Corda.
No dia esperado da celebração, o sentimento de amor tomou conta dos corações. Entre os dois só restava alegria e contentamento de um dia conseguirem livrar-se de toda aquela contenta.
A esperança enrolava e assim protegia-os bem do frio de uma angústia, que enrolava de impuros sentimentos e enferrujavam as engrenagens que movimentavam os passos dos seus destinos...
Acorda o coração de dona Corda.
No dia esperado da celebração, o sentimento de amor tomou conta dos corações. Entre os dois só restava alegria e contentamento de um dia conseguirem livrar-se de toda aquela contenta.
A esperança enrolava e assim protegia-os bem do frio de uma angústia, que enrolava de impuros sentimentos e enferrujavam as engrenagens que movimentavam os passos dos seus destinos...
Luiz Gonzaga